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Hackathons: A importância das maratonas de inovação

Você já deve ter ouvido falar sobre hackathon

mas você sabe o que significa?

A origem do termo é a junção das palavras em inglês hack, no contexto de solução criativa de problemas, e marathon, em relação à intensidade de um evento quase sempre ininterrupto, incluindo ao menos uma madrugada. Apesar de hackathon ser a forma mais comum no Brasil, você também pode encontrar uma versão parcialmente traduzida como hackatona.

Hackathon, que se pronuncia ‘rá-ca-ton’, é um tipo de evento que pode ser presencial, híbrido, ou totalmente online, com duração de um ou mais dias, onde um certo número de participantes se reúne para desenvolver soluções colaborativas aos problemas ou desafios específicos apresentados pela organização.

Diversidade é a chave

A experiência de profissionais que organizam hackathons demonstra que, para que os participantes montem uma equipe com alto potencial de sucesso é importante que haja muita diversidade de perfis, origens, histórico pessoal, escolaridade, etnias, gênero, faixas etárias, enfim, tudo que evite ter um time com pessoas que pensam da mesma forma. Quanto mais diversa for a equipe, maiores as chances de serem geradas soluções abrangentes, eficazes em relação aos desafios propostos e que tenham alto potencial de implementação.

Além da diversidade em suas diversas nuances, também é importante que as equipes tenham entre seus integrantes ao menos três perfis técnicos: pessoas com conhecimentos no desenvolvimento de softwares em qualquer linguagem, gente com experiência em negócios ou administração e, por fim, integrantes que conheçam de interfaces gráficas e experiência do cliente.

É importante saber que, para participar de um hackathon, você não precisa formar sua equipe antecipadamente. Há um período prévio onde os inscritos ganham a chance de se conhecerem por ferramentas online, ou presencialmente na véspera ou mesmo durante o evento, e desta forma buscarem perfis complementares para a montagem da equipe.

Existem algumas versões desse tipo de ‘maratona’

A mais comum é o próprio hackathon, onde as equipes buscam o desenvolvimento colaborativo de soluções de softwares, podendo incluir tecnologias diversas como inteligência artificial, internet das coisas, entre outras. O objetivo é criar um protótipo funcional de uma aplicação digital, que atenda um certo público e que consiga endereçar suas dores conectadas aos desafios fornecidos pela organização.

Outro formato bastante comum é o innovathon, ou inovathon, como se popularizou no Brasil, que busca soluções inovadoras para os desafios propostos, mesmo que não passem necessariamente por aplicações de software. Neste formato, dependendo dos critérios da organização, pode nem mesmo ser necessário entregar um protótipo funcional e, em alguns casos, os participantes podem considerar orçamento infinito, pois isto viabiliza soluções muito mais criativas e disruptivas, como equipamentos aplicados na Lua, ou soluções diversas atuando em terra, ar, mar, ou no espaço.

Existe também o ideathon, cujo objetivo é gerar ideias de solução que se conectem aos desafios propostos, semelhante ao funcionamento dos inovathons, porém também pode ser usado para gerar ideias de novos produtos, serviços, modelos de negócio, ou mesmo novas funcionalidades em produtos já existentes.

Benefícios para participantes, organização e comunidade

Além de estimular a inovação e a criatividade, os hackathons também costumam gerar outros ganhos para os participantes, tais como aumento da rede de contatos, desenvolvimento de soft skills e exposição de suas habilidades a potenciais contratantes. Também é comum que as equipes formadas evoluam para futuras startups, que seguem desenvolvendo suas ideias iniciadas no evento.

Para as instituições organizadoras ou patrocinadoras do evento, além da exposição de marca alcançada por mídia estimulada ou espontânea, e das potenciais soluções para os desafios propostos, os hackathons são um ótimo local para recrutar desenvolvedores e outros perfis.

Já a comunidade ganha em duas frentes: na evolução, desenvolvimento e eventual aumento de sustentabilidade dos negócios patrocinadores do evento, que podem gerar aumento de emprego e renda diretos e indiretos na região correlata e fora dela, e ganha também no desenvolvimento pessoal dos participantes, o que têm o potencial de mudar realidades e estimular o empoderamento econômico e o empreendedorismo local.

Você já tem o perfil necessário!

Se você tem curiosidade sobre o mundo e qualquer nível de experiência pessoal, escolar ou profissional, você já tem tudo o que precisa para participar de um hackathon. Portanto, pesquise sobre o tema, escolha um evento e venha ajudar a mudar o mundo, um pedaço de cada vez.

Por Miro Leite, © 2023

Foto: pexels.com/@divinetechygirl


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Guia prático para um marketing inclusivo

A agência holandesa de marketing digital Midia Monks criou um guia para ajudar as áreas de marketing das empresas a serem mais diversas e inclusivas em suas campanhas.

Claro que a empresa precisa estar engajada de fato em iniciativas de diversidade, equidade, acesso e inclusão, senão qualquer campanha vira puro oportunismo.

O guia propõe práticas em oito classificações: gerações, tipo de corpo, pessoas com deficiência, gênero, raça/etnia, orientação sexual, histórico socioeconômico e interseccionalidade.

Confira o sensacional guia, em inglês, que me foi apresentado pelo jornalista Luis Gustavo Pacete.

O guia completo você confere neste link: inclusivecreative.monks.info

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NASA Space Apps BEL & MAB

Inscreva-se na 1ª edição do hackathon anual da NASA em Belém e Marabá, no Pará. Clique aqui, confira outras cidades e inscreva-se já!